Mas isso em nenhum momento significa que Francischini esteja garantido no cargo. A violência policial foi seguida de manifestações de todo o país contra o governo. Francischini, como comandante da tropa, é visto como responsável pelos fatos e virou alvo dos protestos dos professores.
A estratégia do secretário, de colocar a culpa exclusivamente no comando da PM, rendeu seu fruto: Kogut, o comandante, saiu. Mas deixou os policiais furiosos com o secretário, que mesmo tendo responsabilidade preferiu botar tudo na conta dos inferiores. Numa instituição de hierarquia rigorosa, isso não pega bem.
Entre os deputados, a avaliação é de que o governador precisava entregar alguma cabeça para tentar pacificar os professores em greve. Tentou a do secretário de Educação. “Não adiantou muito”, diz um deputado próximo a Richa. “O Francischini, nesse cenário, pode ser o próximo da fila”, diz.
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