O destino mais provável do prefeito Rafael Greca na eleição de 2018 é um apoio à candidatura de Cida Borghetti. Nos bastidores, comenta-se que as conversas entre o prefeito de Curitiba e a vice-governadora estão adiantadas – e aparentemente não passam pelo crivo de Beto Richa.
Greca teria pelo menos três motivos para preferir Cida ao outro candidato do grupo de Beto Richa, Ratinho Jr., a quem já apoiou no segundo turno de 2012. Todos motivos absolutamente pragmáticos.
Em primeiro lugar, para qualquer prefeito é bom estar perto do ministro da Saúde. Ricardo Barros, pelo que tudo indica, vai comandar o ministério até março. Tempo mais do que suficiente para garantir verbas, fazer convênios e ajudar o prefeito em pontos importantes.
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O segundo ponto é um receio de que a vitória de Ratinho fortaleça o adversário que mais lhe deu trabalho na eleição de 2016. Ney Leprevost é correligionário de Ratinho no PSD e não esconde de ninguém o desejo de voltar a se candidatar à prefeitura daqui a três anos.
Por último, há uma dívida com os Barros. Quando Greca estava em situação difícil, atrás de Leprevost nas pesquisas, no início do segundo turno, a primeira ex-candidata a prestar seu apoio foi Maria Victoria, filha do ministro e da vice-governadora.
Mas tudo isso, segundo auxiliares do prefeito, ainda está por ser decidido. Por enquanto, o que há é uma “tendência”, que parece ficar cada dia mais forte.
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