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Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo.
Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo.| Foto:

Com colaboração de Euclides Lucas Garcia:

Os dois outros principais candidatos ao governo do Paraná continuam acreditando que podem fazer Osmar Dias (PDT) desistir da disputa. Oferecem o imaginável e o inimaginável para que ele abra mão da candidatura e aceite ser candidato ao Senado.

Vendo que Osmar é bom de voto mas que não tem condições materiais boas para a campanha (o PDT é um partido pequeno, e está praticamente isolado no Paraná), os caciques insistem no bote. Até agora, sem resultados.

Ratinho Jr. (PSD) há muito tempo sonha com isso. Imagina que se fechasse um acordo com Osmar, a eleição estaria virtualmente decidida. O pedetista seria a única pessoa entre ele e o Palácio Iguaçu. Não se sabe até que ponto houve de fato conversa nesse sentido.

Nos últimos dias, Ricardo Barros (PP), articulador da campanha de Cida Borghetti (PP) fez uma reunião com Osmar. Segundo gente do Palácio Iguaçu, Ricardo foi direto ao ponto, como é de seu costume, e ofereceu “estrutura” para a campanha de Senado, caso Osmar topasse integrar a chapa.

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No caso de Barros, a conversa é particularmente reveladora porque mostra a disposição de realmente rifar Beto Richa (PSDB) da chapa de Cida.

Não se sabe exatamente o que faz parte do que se ofereceu a Osmar. Em geral, fala-se em “estrutura”, o que pode significar absolutamente qualquer coisa: dinheiro, tempo de tevê, acesso a prefeitos e deputados…

Osmar, a todas essas, segue dizendo não. Afirma que não desiste e que acha uma provação ter de ficar sendo sondado o tempo todo. “Já estou de saco cheio disso”, disse a amigos.

Seu caminho mais provável, no entanto, parece mesmo aderir ao MDB de Roberto Requião para ter condições de fazer a campanha própria ao governo.

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