Ratinho. Foto: Sandro Nascimento/Alep.| Foto:

Quem fala por Ratinho Jr. (PSD) garante que o governador eleito do Paraná não escolheu absolutamente ninguém para compor sua gestão até agora. Que se alguém disse que já há um único secretário escolhido, está blefando.

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Eleito há doze dias, Ratinho usou as duas semanas que teve até aqui para descansar. Foi para uma das fazendas da família e voltou apenas nesta quarta. Se encontrou com Cida Borghetti (PP), com Jair Bolsonaro (PSL) e deu por encerrada, no momento, a agenda pública.

Muito se especula sobre alguns nomes que são dados como “quase certos” no governo. A Casa Civil, por exemplo, dificilmente sairia das mãos de Guto Silva (PSD), braço direito de Ratinho na Assembleia. O jovem deputado do Sudoeste se mostrou firme no primeiro mandato e teve boa votação para a reeleição.

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Mas mesmo isso não está garantido. Há quem diga que o deputado federal Sandro Alex, também do PSD de Ratinho, poderia ficar com a vaga. O deputado apostou forte no apoio a Ratinho, pedindo que os prefeitos de sua base se licenciassem no fim da campanha – o que incluiu seu irmão, o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB).

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Outro nome “quase certo” é o de José Carlos Ortega, que foi diretor-geral de Ratinho na Secretaria de Desenvolvimento Urbano – e que Ratinho indicou para ficar no seu lugar depois que ele saiu. Agora, Ortega é visto como provável chefe de Gabinete.

Segundo sua assessoria, porém, a nomeação dos secretários deve demorar. Por enquanto, o governador estaria apenas ouvindo representantes de setores da sociedade para saber o que eles desejam.

A quantidade menor de secretarias – Ratinho prometeu cortar o número pela metade – também dificulta as negociações. Haverá menos espaço para acomodar os aliados que foram importantes na caminhada até a vitória eleitoral.

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