Roberto Requião anunciou apoio ao candidato Ratinho Jr. Claro que o apoio é importante, afinal Requião é um gigante de votos no estado. Foi eleito governador três vezes (um recorde) e senador outras duas.
Mas Requião tem um histórico bem diferente quando se trata dos candidatos que apoiou, tanto para a prefeitura quanto para o governo do estado. Desde que deixou a prefeitura, em 1988, nunca ajudou a eleger ninguém. Veja só.
Campanhas para a prefeitura:
– Em 1988, Requião apoiou Maurício Fruet contra Jaime Lerner, na famosa campanha dos 12 dias. Perdeu.
– Em 1992, apoiou Fruet de novo, contra Rafael Greca. Perdeu.
– Em 1996, seu candidato, Elias Abraão, foi derrotado na convenção do PMDB. Max Rosenmann levou a candidatura, mas perdeu a eleição.
– Em 2000, Requião lançou o irmão Maurício, que derrotou Gustavo Fruet na convenção. Perdeu.
– Em 2004, para não lançar Fruet, apoiou o PT de Angelo Vanhoni. Perdeu.
– Em 2008, apoiou Carlos Moreira, ex-reitor da UFPR. Perdeu.
– Em 2012, apoiou Rafael Greca. Perdeu.
Curiosamente, nas eleições para o governo, o mesmo acontece. Requião ganha quando é candidato. Mas quando apoia alguém…
Mais estranho é que ontem, via Twitter, o senador dizia que Beto Richa é que sofre da “maldição da múmia”, por não eleger quem apoia. Será?
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