Um dos objetivos de Ratinho Jr. ao ir para o PSD seria ter um grupo político forte o suficiente para bater de frente com Osmar Dias (PDT), visto por ele como principal adversário na disputa pelo governo do estado em 2018.
Nas conversas que teve com aliados, Ratinho deixou transparecer sua preocupação com um movimento que estaria se formando em torno de Osmar, atualmente vice-presidente do Banco do Brasil. O risco seria o pedetista atrair o PSDB e formar uma chapa que agrupasse forças grandes demais para Ratinho se contrapor usando só o pequeno PSC.
Na pior das hipóteses (para Ratinho), Osmar poderia apoiar o irmão Alvaro Dias (PV) para a Presidência e fechar um “acordo branco” garantindo uma das vagas de Senado para o governador Beto Richa (PSDB). Nesse caso, Ratinho poderia ficar sozinho, tendo ainda que tal vez enfrentar Cida Borghetti (PP) e Roberto Requião (PMDB).
No PSD, além de garantir o apoio de parte do governo Richa (o presidente estadual é o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra), Ratinho teria dois partidos a seu lado (manteria indiretamente o controle do PSC) e aumentaria seu cacife com tempo de tevê e fundo partidário.
Muitos deputados do PSC, no entanto, são contra. Acham que é um desperdício ter montado toda a base do PSC para agora sair do partido que tem a maior bancada na Assembleia.
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