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O fator previdenciário, que está em vigência desde o governo Fernando Henrique Cardoso, já traz o mesmo problema. Ao impor uma idade mínima para a aposentadoria, faz com que todos tenham que chegar a um mesmo patamar – mesmo que tenham começado a trabalhar mais cedo.

Antes dessas duas regras, o sistema era mais simples. O sujeito começava a trabalhar e contava 35 anos. Se começasse, aos 15, aposentava aos 50. Se começasse aos 30, aposentava aos 65. Quem começava mais tarde, terminava mais tarde.

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Com o fator previdenciário, só quem chega à idade mínima tem 100% de benefício. Mas é possível se aposentar antes. Com a nova regra, nem isso. É preciso ter a soma necessária e ponto.

No caso do exemplo acima: se o sujeito começasse como aprendiz aos 15, sendo homem, se aposentaria aos 55 anos. Se começasse aos 30, se aposentaria aos 65. Ou seja: quem começou mais cedo precisou trabalhar cinco a mais do que aquele que começou mais tarde.

Ninguém duvida que a conta precisa fechar, e que talvez seja necessário mudar as regras. Mas por que colocar a conta sempre para o mais pobre?

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