Os deputados do PMDB ligados a Beto Richa (PSDB) receberam duas visitas de “emissários” de Roberto Requião nos últimos dias. Primeiro, de João Arruda, dublê de sobrinho e deputado federal. Depois, de Luiz Fernando Delazari, amigo e assessor.
A ideia era tentar negociar para que parte da bancada “rebelde” permanecesse no partido. Dos oito deputados estaduais do partido, quatro apoiam Richa e falam em partir para uma nova sigla. “Tentaram convencer a gente a jogar o Requião na cova dos leões. Os outros podiam ficar”, diz um dos deputados.
O grupo não aceitou a ideia de se separar e decidiu jogar junto. Assim, para onde for Romanelli vão também Alexandre Curi, Jonas Guimarães e Artagão Júnior. Com eles, vão também provavelmente Osmar Serraglio, deputado federal,e o suplente de estadual Stephanes Jr.
Irritado com a insistência do grupo, Requião nesta semana tentou punir o grupo na reunião da executiva, transmitida ao vivo pela internet. Quis levar todos a conselho de ética. Aparentemente, não conseguiu isso por enquanto. Mas só conseguiu afastar ainda mais o grupo.
Agora, a debandada é dada como certa. Resta decidir entre PTB e PSB, até o próximo dia 18, quando acaba a “janela da infidelidade”.
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