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Segundo o governador, que deu a entrevista a Ana Zimmerman na saída da posse de Orlando Pessuti (PMDB) no BRDE, Caramori está preso por estupro de vulnerável, o que já faria pensar sobre a credibilidade que tem para fazer acusações.

Depois, negou que Abi tenha tido qualquer participação na arrecadação de dinheiro para suas campanhas. “Minhas prestações de contas foram todas aprovadas pelo TRE”, disse.

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Richa pode ter se esquecido, na pressa da entrevista “quebra-queixo” (quando os repórteres cercam o entrevistado em um evento), de um argumento que seria importante em sua defesa: poderia ter dito que Marcelo Caramori, o denunciador, não tinha como saber do que estava falando. Mas não disse.

Afinal, esse é um ponto importante para se averiguar a veracidade (ou, pelo menos, a verossimilhança) do que Caramori anda falando por aí, inclusive ao Ministério Público: ele, afinal, tinha acesso ao centro do poder, como nove entre dez pessoas dizem em rumores? Ou era um mero fotógrafo sem qualquer amizade com o governador e seus secretários, como diz a versão oficial?

A versão oficial seria mais bem defendida se Caramori realmente não tiver qualquer ligação maior com os outros atores da trama. Caso as ligações fiquem mais claras ao longo do tempo (como está acontecendo no caso Abi), a denúncia ganha corpo. A ver.

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