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Foto: Josué Teixeira/Arquivo Gazeta do Povo.
Foto: Josué Teixeira/Arquivo Gazeta do Povo.| Foto:
Rossoni com Richa em 2013. Foto: Josué Teixeira/Arquivo Gazeta do Povo.

Rossoni com Richa em 2013. Foto: Josué Teixeira/Arquivo Gazeta do Povo.

Qual será seu papel como chefe da Casa Civil do governo Richa?
A hierarquia coloca o governador e depois o chefe da Casa Civil. A função é coordenar todas as secretarias, órgãos de governo. E é natural, porque o governador tem atividades múltiplas.

Mas qual é o desafio do governo neste momento?
O desafio do governo agora é atravessar essa crise com a menor dificuldade possível. A situação financeira do estado está estabilizada e o governador me recomendou a máxima austeridade, além de uma perfeita harmonia entre as secretarias.

Há certa resistência na Assembleia a seu nome, em função das reformas que o sr. fez quando foi presidente.
O que eu fiz na assembleia era uma necessidade, não era um desejo meu. Era uma cobrança da sociedade. Sem falsa modéstia, levei para a assembleia a tranquilidade. O deputado Traiano está dando continuidade a esse trabalho. Mas não vejo essa resistência. Quando estava presidente, muito poucos discordavam do meu trabalho. E acho até que minha passagem pela Assembleia ajuda: eu conheço o que é ser deputado estadual. Vou chegar sete da manhã e sair à meia-noite, o deputado não vai ter dificuldade de sair com o governo. E a prioridade é o relacionamento com a Assembleia. Mas ninguém é unanimidade.

O governo Richa é alvo de duas investigações, a Publicano e a Quadro Negro. Como lidar com isso?
Com a máxima transparência. O governador me pediu para ser porta-voz da gestão. Quanto à Publicano, para nós é interessante que isso seja tirado a limpo. Fui uma das pessoas que muitas vezes reclamei de ações dentro da receita que não considerava corretas. E isso vem de muitos anos, de outros governos.

Mas o delator diz que isso beneficiou a campanha do governador.
Não podemos aceitar isso sem provas, ainda mais de um sujeito que já admitiu ter cometido crimes. A delação é uma coisa, mas ele tem que provar o que diz. Agora, outra coisa: procura no Brasil um governo que tenha apenas dois focos de corrupção sendo investigados. A gente que vive aqui em Brasília sabe que o que acontece em outros estados é assustador.

E quanto à Quadro Negro?
Queremos que fique muito transparente. O governador nunca seria conivente com desvio de dinheiro em escolas.

O seu nome foi mencionado por uma das testemunhas, mas apenas de passagem. O sr. tem receio dessa investigação?
O caso é o seguinte. Essa empresa fez obras em Bituruna. Faliu, e eu não sabia. Quando fez a primeira obra, o prefeito era meu filho [Rodrigo], mas logo depois ele foi afastado. Quem tocou e pagou a obra não foi mais a gestão dele. E os fiscais encontraram lá as melhores escolas do Paraná.

O sr. disse que mesmo no governo volta a Brasília para votar o impeachment.
Não abro mão de votar o impeachment, é um compromisso que tenho com os paranaenses.
Foi a única condicionante que eu coloquei para vir ao Paraná.

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