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A esfinge
Osmar Dias (PDT) é a esfinge do momento. Ninguém sabe de nada sobre a possível decisão dele. Boatos, no entanto, não faltam. Há quem garanta que ele sai ao governo. Há quem tenha certeza que ele disputa o Senado. E quem diga que sem dúvida ele vai para casa.E todos, claro, falam como se fossem osmarólogos profissionais.

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Nada ainda
Enquanto isso, quem realmente conhece o candidato (sic) diz que ele não sabe ainda que caminho tomar. “Estamos reunidos. Ainda vai passar muita água por baixo da ponte”, diz um dos que realmente têm acesso a Osmar. E quando questionado se alguma decisão sai amanhã, conhecendo bem o ritmo de Osmar, responde assim: “Pode ser que sim. Mas também pode ser que não.”

Aflito
“Quem está mais aflito com a possível desistência não é nem o Osmar. É o Ricardo Barros (PP)”, diz um analista do caos partidário. O maior derrotado nessa confusão seria o inventor da candidatura de Cida Borghetti (PP), que vai vendo escoar por entre os dedos a chance de levá-la ao segundo turno – ou pelo menos de negociar o apoio dela a alguém mais adiante.

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Vanitas
João Arruda (MDB) não só evita críticas a Osmar Dias, que esnobou seu tio, o senador Roberto Requião (MDB), como alivia para o lado dele. “Acho que ele é uma vítima da vaidade do irmão”, afirma.

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Tudo tranquilo
Beto Richa (PSDB) disse estar “tranquilo” com as denúncias de Maurício Fanini, seu ex-parça e atual candidato a delator da Quadro Negro. Fanini diz que Beto usou dinheiro de obras em escolas para dar a três aliados políticos. “Faz um ano que ele vem delatando e ainda não tem condições de homologar a delação”, diz Beto, alegando que Fanini, no fundo, não tem nada contra ele.

Coincidências
O TC votou as contas de Flavio Arns (Rede) na Secretaria de Educação de 2014 em 2018, a dois meses da eleição. Lembrando que o TC é formado por políticos aposentados (sic). O relator do caso, Artagão de Mattos Leão, por exemplo, é pai de Artagão Filho (PSB), aliado de longa data de um dos oponentes de Arns neste ano, Beto Richa (PSDB). Beto também nomeou três dos outros seis conselheiros do TC.

O delegado e o professor
Wilson Picler (Patriota) aceitou ser primeiro suplente de Fernando Francischini (PSL) ao Senado. Dono da Uninter, o professor já foi deputado federal. Francischini, um dos responsáveis pelo 29 de abril, queria um professor na chapa para acenar para o pessoal da educação.

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Regressiva

Faltam 3 dias para o fim das convenções.

Faltam 66 dias para o primeiro turno da eleição.

Faltam 152 dias para o fim dos governos de Michel Temer e Cida Borghetti.

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