As empresas de ônibus de Curitiba insinuaram nesta semana que o Sindicato de Motoristas e Cobradores (Sindimoc) pode estar fazendo as paralisações na cidade por interesses financeiros, e não só como protesto pela falta de segurança.
Todos os dias, os ônibus vinham parando de atender a população em alguns horários em função de uma série de agressões e crimes cometidos dentro de ônibus, terminais e estações-tubo da cidade. O sindicato cobra medidas das empresas e da Urbs.
No entanto, o Setransp, que representa as empresas de ônibus, emitiu nota questionando quais seriam os verdadeiros motivos das paralisações. E aventou a hipótese de que, no fundo, o problema seja a falta do repasse de dinheiro para o fundo assistencial.
O prefeito Rafael Greca fez um corte no repasse, dizendo que segue orientação do Tribunal de Contas. O fundo assistencial recebia, segundo cálculo do repórter João Frey, R$ 418 mil por mês, o que seria equivalente a 45% do orçamento do sindicato.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo