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A República de Curitiba, o Fiscal de Sarney, Oil Men e Inri Cristo
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Alguns curitibanos têm facilidade para se projetar nacionalmente de uma forma bem curiosa. Oil Men e Inri Cristo são alguns exemplos dessa singularidade.

Com a crise política que se instalou no país, vem ganhando destaque na mídia tupiniquim figuras que encarnam a chamada “República de Curitiba”. A ironia dessa história é que o termo foi cunhado pelo ex-presidente Lula, figura detestada por aqueles que estampam hoje o slogan.

A expressão República de Curitiba se transformou na nova identidade de muitos curitibanos. O termo ganhou as redes sociais, com grupos e páginas no Facebook, e aqueceu o comércio de camisetas, bolsas, canecas, bonés e souvenirs.

Além dos figurões como Oil Men e Inri Cristo, Curitiba teve no passado outros episódios que despertaram a atenção nacional.

Em 1986, quando era presidente da República o peemedebista José Sarney, um curitibano se empolgou com o Plano Cruzado e virou símbolo dos chamados fiscais do Sarney – cidadãos que se auto elegeram para fiscalizar o rigoroso congelamento de preços estabelecido pelo plano.

Segundo Sarney, cada brasileiro e brasileira deveria ser um fiscal dos preços, um fiscal do presidente para a execução fiel do programa em todos os cantos desse país.

Em Curitiba logo surgiram camisetas e broches com os dizeres: “Eu sou fiscal do Sarney”.

O ícone dos fiscais do Sarney foi o consumidor curitibano Omar Marczinsky, que fechou um supermercado na capital diante das câmeras do Jornal Nacional. O cinegrafista Clayton Taborda, do Canal 12 (TV Paranaense-RPC) registrou tudo.

Veja vídeo do “Fiscal do Sarney curitibano”:

Um ano depois o país entrou em desgraça e os brasileiros viveram nos anos seguintes uma das piores crises do período pós-ditadura militar.

O que se desenha hoje, com um provável governo formado por PMDB, DEM, PSDB e outros, traz preocupação sobre a possibilidade de que uma crise pior ainda está por vir.

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