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Lamborghini de Collor, que foi apreendida e depois devolvida.
Lamborghini de Collor, que foi apreendida e depois devolvida.| Foto:
Lancha de Paulo Roberto Costa. Foto: Divulgação/PF

Lancha de Paulo Roberto Costa. Foto: Divulgação/PF

Jatinho, lanchas, Porsches, Lamborghini, Range Rover, Ferrari, Alfa Romeo Spider, Mercedes de vários modelos, coleções de relógios Rolex e Cartier, mansões, apartamento de luxo, pedras preciosas, contas milionárias no exterior, dólares e euros. Essa lista rara para a maioria dos 7 bilhões de habitantes do planeta faz parte do conjunto de bens de envolvidos no escândalo da Petrobras apreendidos pela Operação Lava Jato.

A mostra do que estava nas mãos de acusados presos pela Polícia Federal até agora mostra que a corrupção é um dos negócios mais rentáveis do país. Sem considerar a revelação de uma vida de luxúria, extravagância e ostentação em meio a um mundo em que milhões de pessoas passam fome, bilhões não têm acesso a serviços de saúde, educação, saneamento básico e moradia e outros tantos trabalham duro até 10 ou 12 horas por dia para sobreviver.

Muitos dos bens apreendidos foram catalogados e estão em poder da Justiça. Uma parte já foi a leilão e outra parte deve ser leiloada para ressarcir os cofres públicos do rombo causado pelo esquema.

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que devolveu pelo menos R$ 165 milhões, é um dos “proprietários” dessa lista de itens de luxo. Uma lancha avaliada em R$ 2 milhões fazia parte da sua coleção.

Outro sortudo é o doleiro Alberto Youssef, que, além de relógios com pedras preciosas, gostava de colecionar canetas Montblanc e Cartier.

A doleira Nelma Kodama também pertence a esse grupo distinto, com coleções de obras de arte, entre elas um Di Calvanti e um Iberê Camargo.

Carros de luxo antigos, de Zwi Skornicki.

Carros de luxo antigos, de Zwi Skornicki.

A mais nova fase da Lava Jato, deflagrada nesta semana, revelou mais um membro desse clube de altíssimo padrão. Com o engenheiro Zwi Skornicki, apontado pela PF como operador de propina da Petrobras, foram apreendidos carros de luxo antigos, como um Chevrolet Corvette conversível 1966 (prateado) e um Targa 1978 (branco), além de uma lancha.

Um bem de tirar o fôlego pertence a José Carlos Bumlai, dono de um jatinho Cessna Citation XLS, avaliado em R$ 8 milhões.

Jato de Bumlai.

Jato de Bumlai.

O ex-presidente Fernando Collor teve mais sorte. Depois de ter vários de seus bens de luxo apreendidos, a Justiça devolveu seus carros, uma Lamborghini, um Bentley, uma Range Rover e uma Ferrari.

Lamborghini de Collor, que foi apreendida e depois devolvida.

Lamborghini de Collor, que foi apreendida e depois devolvida.

Tudo isso é resultado de mérito, para o bem ou para o mal.

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