Foto: Divulgação do filme.| Foto:
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Lula, o filho do Brasil

A jornalista e escritora Denise Paraná, autora da biografia de Lula, diz que o filme é uma cópia fiel de seu livro. A obra da jornalista ficou conhecida em 2003, depois da eleição de Lula para a Presidência da República. Mas bem antes disso, em 1996, eu já conhecia o livro. Se o filme é fiel ao livro, tem tudo para não ser uma propaganda política, como querem muitos críticos.

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Pode ser exagero condenar a obra só porque o personagem principal representa o presidente de um país em pleno exercício do mandato. 2 Filhos de Francisco, que narra a história da dupla Zezé di Camargo e Luciano, teve grande sucesso de público e nem por isso foi considerado uma tentativa de transformar os dois músicos de Goiás em mitos vivos.

Assim como a história de Zé di Camargo e Luciano, a biografia de Lula é interessante e ponto final. Aí está o motivo por surgirem livros, filmes, documentários e outras produções. É natural que isso ocorra. Nos Estados Unidos, após a eleição de Obama pipocaram publicações para todos os gostos sobre a vida do primeiro presidente negro do país. E já estão falando em transformar a biografia do menino criado no Havaí em uma megaprodução de Hollywood.

Se até a ex-governadora Alasca Sarah Palin, candidata republicana derrotada à vice-presidência dos EUA, publicou sua biografia e fez grande sucesso, por que a história de Lula não pode virar filme? Só porque ele é filho de retirantes nordestinos? Quem não gosta do presidente não precisa ir ao cinema.

Veja trailer do filme Lula, o filho do Brasil no endereço www.lulaofilhodobrasil.com.br

Em tempo: O Serra, governador de São Paulo, é um bom personagem para filme. Tem uma história de vida interessante: foi líder estudantil, lutou contra a ditadura militar e passou anos no exílio; voltou para o Brasil e deu a volta por cima.

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