Os 10 melhores filmes de ação da história, segundo a Rolling Stone

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Se eu ganhasse “um pila” a cada lista de “melhores filmes” que aparece por aí… Mas, afinal, quem não gosta de dar pitacos e escolher suas obras preferidas, seja no cinema, quadrinhos, games e literatura? Rende, no mínimo, uma boa conversa na mesa de bar (ou no almoço em família de domingo).

O Top 10 mais recente é da edição americana da revista Rolling Stone. A publicação convocou seus leitores a escolherem os 10 melhores filmes de ação de todos os tempos. A Rolling Stone, inclusive, costuma fazer isso com frequência. Há por lá também listas com os melhores filmes de terror, melhores filmes do ano, etc.

O único porém na lista da Rolling Stone é que a revista não deixa claro se havia uma lista prévia, quantos leitores participaram e quantos votos cada filme recebeu – questões básicas, mas tudo bem. De qualquer maneira, o resultado é interessante e traz poucas surpresas para quem é fã do gênero de ação.

Veja a lista completa abaixo,  em ordem crescente, com pitacos breves do blog – e acesse aqui o artigo original (em inglês):

10. Duro de Matar (Die Hard, 1988)

Duro de Matar em décimo lugar? Sacrilégio! Pela influência que teve no gênero – popularizando os filmes no estilo “exército de um homem só” – o capítulo original da série protagonizada por Bruce Willis merecia estar no topo do ranking. Divertido e engraçado, Duro de Matar deve muito a seu protagonista, um sujeito sarcástico que – vejam só! – se machuca e se suja enquanto combate os inimigos, algo pouco comum na época. O blog já fez um post especial sobre as melhores sequências da série.

9. O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day, 1991)

Provavelmente o meu filme preferido do gênero de ação. Com um ritmo frenético, um vilão memorável e uma dupla de protagonistas carismática – o ciborgue vivido por Schwarzenegger e seu “mestre” adolescente -, é o ponto alto da série e da carreira e do nosso amigo Arnold.

8. Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, 1981)

Filme no melhor estilo “para toda a família” e que introduziu um dos personagens mais queridos dos espectadores até hoje, Indiana Jones. Boatos recentes falam em um reboot da série, em que Chris Pratt, de Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy, 2014), tomaria o lugar de Harrison Ford. Melhor ficar com a trilogia original – deixando o quarto filme, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skul, 2008), um caça-níqueis desavergonhado, de fora.

7. Rambo – Programado Para Matar (First Blood, 1982)

O personagem John Rambo é mais lembrado como um sujeito imbatível capaz de destruir exércitos inteiros no meio da selva ou do deserto, seja portando uma faca afiada, um arco e flecha ou uma metralhadora giratória. Por isso mesmo o primeiro filme merece ser resgatado e celebrado, muito mais como um “drama de guerra” do que um simples filme de ação. É de longe o melhor filme da série e o mais contido, sem apelar para pirotecnias e corpos caindo a cada dois segundos.

6. Máquina Mortífera (Lethal Weapon, 1987)

Esqueçam as tramas e vilões da série: o que faz o sucesso de Máquina Mortífera é sua dupla de protagonistas e a química acertada entre  Danny Glover e Mel Gibson. Os melhores momentos do primeiro filme e dos seguintes são as cenas cômicas envolvendo os dois e não necessariamente as sequências de ação. Raro exemplo de uma franquia que conseguiu manter o nível ao longo de todos os capítulos.

5. Matrix (The Matrix, 1999)

Matrix chegou no apagar das luzes de 1999 e conseguiu, sem muito esforço, se transformar no filme mais influente da década. Simples assim. Tudo no primeiro filme funciona: os efeitos especiais, os tiroteios frenéticos, os personagens, a trama construída em cima de um caldeirão de referências à filosofia e cultura cyberpunk. Perto do impacto do primeiro filme, os capítulos seguintes são um apêndice menor, mas que também merecem ser vistos, apesar dos exageros.

4. O Predador (Predator, 1987)

Aí está um bom (ou mau, talvez) exemplo de uma franquia que não teve seu real potencial aproveitado ao longo dos anos. O Predador é um dos monstros (vamos chamá-lo assim) mais cools da história recente do cinema e vê-lo encarar Arnold Schwarzenegger no meio da selva, em um jogo de gato e rato, ainda é impactante. O segundo filme, com Danny Glover, é aproveitável. Tudo o que veio depois, totalmente dispensável.

3. A Identidade Bourne (The Bourne Identity, 2002)

Até então, ninguém conseguiria imaginar Matt Damon como um herói de ação ou agente secreto com habilidades sobre-humanas. Mas o ator convenceu (e muito) como o desmemoriado Jason Bourne e deu vida a uma das mais elogiadas séries da última década, que estabeleceu uma nova maneira de se tratar o gênero de ação, de forma mais realista e sem subestimar o espectador. Alguém aí duvida que esta foi a maior influência da “reinvenção” do agente 007 anos depois?

2. Alien, o Oitavo Passageiro (Alien, 1979)

É curioso pensar no primeiro Alien como um filme de ação – antes de tudo, ele é muito mais uma ficção científica de horror, que aposta em uma atmosfera sombria e claustrofóbica para aterrorizar o espectador. Ao meu ver, o filme seguinte, de 1986, dirigido por James Cameron, caberia melhor aqui.

1. Mad Max 2: A Caçada Continua (Mad Max 2: The Road Warrior, 1981)

O primeiro Mad Max, de 1979, foi uma espécie de “filme de origem” do personagem Max Rockatansky e, talvez devido ao orçamento modestíssimo, era bastante pé no chão. Nesta sequência, que veio dois anos depois, o diretor George Miller sacramentou a estética e ambiente que virariam a marca registrada da série: desertos tomados por veículos transformados em máquinas de guerra e gangues com trajes espalhafatosos. O filme termina com uma longa sequência de perseguição entre um caminhão, dirigido por Max, e vários outros veículos, que, mesmo décadas depois, ainda é impressionante. Não à toa, o próximo filme da série – Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road) previsto para maio deste ano – parece ter como maior inspiração este segundo capítulo, voltando às disputas sobre quatro rodas no meio do deserto.

Ao meu ver, merecem menções honrosas nesta lista: O Profissional (Léon, 1994), Fuga de Nova York (Escape from New York, 1981), True Lies (1994), Velocidade Máxima (Speed, 1994) e  007 – Operação Skyfall (Skyfall, 2012).

E quais são seus filmes preferidos do gênero de ação? A lista da Rolling Stone te representa? Deixe seu Top 10 nos comentários!

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