Agora não tem mais volta: Curitiba continua na Copa. A sensação é mais de alívio que de comemoração. A marca de ter escapado da degola nos pênaltis vai continuar por muito tempo.
Nenhuma das demais sub-sedes da competição é perfeita. Tampouco Curitiba. Mas, como já escrevi aqui, a capital paranaense tinha o diferencial de carregar a imagem de “certinha”, de que nela tudo estaria nos conformes.
Essa é uma barra que vai demorar para ficar limpa.
Nada justifica que o estádio mais pronto entre os escolhidos para a Copa tenha sido, de fato, o último a ficar pronto. Ninguém engole a seco o tumulto causado em todas as esferas do poder público por uma obra privada.
Mas isso já era fato consumado antes da decisão da Fifa. O pior era ter financiado todo o furdunço para no final das contas nem fazer parte da festa. Seria o pior cenário possível.
Enfim, o vexame foi evitado. Que o legado da Copa em Curitiba deixar no passado a coleção de erros acumulada até agora.
Agora é esperar pela categoria do futebol iraniano.
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