Junte dezenas de jornalistas, uma porção de advogados e outra dose generosa de interesses políticos. A mistura bombástica dos bastidores do julgamento do mensalão no STF forma o ambiente propício para todo tipo de teoria da conspiração. A mais estranha que ouvi nos últimos dias é a de que o ministro Joaquim Barbosa pode ser candidato a presidente da República em 2014.
Não que a hipótese seja crível, mas pensar nela é um exercício curioso. Joaquim Barbosa com certeza seria um nome tão ou mais competitivo que o principal candidato da oposição, o tucano Aécio Neves.
Já pensou no tamanho da credibilidade eleitoral do ministro que, mesmo tendo sido indicado por Lula, deve puxar a condenação da maioria dos réus do mensalão? Imagina ele em um debate quebrando o pau com Dilma, assim como tem feito ultimamente com Ricardo Lewandowski.
É bom nem pensar muito. O fato é que ele vai ser presidente bem antes disso. Mas do STF, quando assume a vaga de Carlos Ayres Britto, que se aposenta em novembro.
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