Prefeitura e governo do estado vão evitar empréstimos e decidiram usar recursos próprios para bancar o metrô de Curitiba. Todos os repasses para a empresa ou consórcio vencedor da licitação da obra, inclusive os da União, só serão realizados após o início da operação do sistema, previsto para 2016. Os detalhes foram formalizados ontem, em Brasília, durante a apresentação das cidades que vão ser beneficiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades.
Em valores atuais (sem correção monetária), a prefeitura vai arcar com R$ 435 milhões, ou seja, 18,67% do total de R$ 2,33 bilhões previstos para o metrô. O pagamento ao parceiro privado escolhido na licitação será feito em 15 parcelas anuais de R$ 29 milhões, a partir do final da obra.
Já o governo do estado e a União vão seguir modelos diferentes (veja detalhes no infográfico ao lado). Ontem, a Secretaria Estadual do Planejamento e Coordenação Geral também confirmou que o dinheiro destinado para o metrô curitibano sairá do orçamento próprio do Paraná. A princípio, município e estado planejavam utilizar uma linha de crédito oferecida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dentro do PAC Mobilidade Grandes Cidades, mas acabaram mudando de ideia.
Veja abaixo como vai funcionar a modelagem financeira para bancar o metrô:
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