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No fim de semana passado, os ministros paranaenses Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) foram alvos de uma matéria da revista Época que apresentava informações de que eles teriam voado em um avião do dono da empreiteira Sanches Tripoloni, de Maringá.

A reportagem é amparada pelos depoimentos de dois parlamentares (um de oposição e outro governista), que não foram identificados. Segundo a publicação, cada congressista teria testemunhado uma vez, em situações diferentes, Paulo Bernardo e Gleisi utilizando a aeronave no ano passado.

Ontem, Paulo Bernardo falou sobre o caso por telefone. Ele deu a deixa de que já recebeu informações sobre quem são os dois congressistas ouvidos pela revista. E reclamou muito sobre o fato de ter de responder in on declarações in off. Veja abaixo:

Sobre quem são as fontes da revista:
“Não [sei quem são]. Mas já ouvi falar algumas coisas. O cara fala assim: é um deputado do partido tal do seu estado. Aí você vai ver e só tem um.”

Sobre os interesses da acusação:

“Você sabe o seguinte: informação in off costuma durar aqui em Brasília de dez a doze dias. Sempre aparece quem falou, vem um recado.”

Sobre a qualidade da informação:

“Informação in off é para proteger um informante que vai dar informação de interesse público para ele não ser punido. Agora, o cara vai dar uma informação in off para ficar plantando. Aí é uma beleza. O cara fica escondido no anonimato e a gente fica in on tentando resolver o problema?”

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Veja a matéria de hoje da Gazeta do Povo sobre o assunto.

Veja aqui a nota de esclarecimento divulgada por Paulo Bernardo sobre o caso.

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