No começo dos anos 1990, o governo Collor teve uma ideia sensacional: apoiar a candidatura de Brasília para sediar as Olimpíadas de 2000. Escalou-se para liderar a empreitada um proeminente empresário da capital federal, Paulo Octávio.
Muita água coisa se passou pelos aros olímpicos desde então. E agora Paulo Octávio aparece na propaganda partidária local do PP (partido de outro Paulo famoso, o Maluf) lembrando sua participação na candidatura brasiliense.
Ex-senador, Paulo Octávio foi vice-governador na chapa de José Roberto Arruda. Em meio ao escândalo do mensalão do DEM, partido de ambos na época, Paulo Octávio renunciou e Arruda acabou cassado. Mas essa é outra história.
O engraçado é lembrar a candidatura brasiliense. Um dos ganchos da postulação é que sediar as Olimpíadas seria a melhor forma de celebrar os 500 anos do país.
Uma das histórias sobre o projeto é que o caderno de encargos teria sido entregue com rasuras à mão. E Brasília se retirou da disputa antes da primeira fase de eliminação do Comitê Olímpico Internacional.
Afinal, o que seria do Distrito Federal se tivesse superado Sidney? Sei lá. Para mim, parece mais uma lenda urbana como tantas outras.
Assim como o papo de que Woody Allen queria filmar um filme futurista em Brasília. Taí um assunto interessante para a próxima propaganda eleitoral.
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