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Há uma diferença básica entre Carlos Lupi e a trupe de seis ministros demitidos no governo Dilma Rousseff. O ministro do Trabalho está bem longe (longe mesmo) de ser uma unanimidade. Nem no Palácio do Planalto e até entre seus colegas de partido.

Prova disso foi que figuras expressivas do PDT no Congresso Nacional puxaram o coro para que a Procuradoria-Geral da República investigasse as denúncias de cobrança de propina supostamente feita por assessores da pasta. Sem apoio dentro de casa, será difícil cobrar ajuda fora.

Lupi partiu então para uma defesa cheia de estilo. Hoje à tarde, disse “duvidar” que Dilma o demita acredita que será demitido por Dilma. “Para me tirar só abatido a bala – e precisa ser bala forte porque eu sou pesadão”, disse.

Não deixa de ser curioso. É um recado claro de que Lupi não vai para o sacrifício sem berrar. E que se tiver de sair, ele é quem vai atirar para todo lado.

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