No lançamento oficial da pré-candidatura a presidente, ontem em Brasília, o governador Roberto Requião usou o discurso econômico nacionalista para diferenciar-se dos demais concorrentes. E soltou algumas propostas capazes de mudar o Brasil em curto espaço de tempo. Abaixo, seguem as sugestões do governador:
“Em um prazo curtíssimo, se o PMDB estivesse na Presidência da República eu proporia o seguinte: aumento de salário. Os Estados Unidos quebraram porque congelaram o salário e privilegiaram a ganância e o lucro das empresas e num determinado momento eles não conseguiam mais saldar os empréstimos. (…) Por isso o salário é muito importante. Redução de impostos também é importantíssimo. Também é importante conter a valorização do dólar, que controla a inflação, mas sabota a economia brasileira. A criação de uma moeda sul-americana, valorizando essa idéia de Mercosul e ampliando as possibilidades de parceria entre os países. Nós também precisamos de um programa agrícola, de um programa industrial.”
Sobre o impacto da candidatura: fora o sempre dissidente senador Pedro Simon, não havia nenhuma liderança expressiva do PMDB nacional, que segue firme e forte com o PT da ministra Dilma Rousseff.
Sobre o impacto na mídia: apesar de todos os grandes veículos terem enviado repórteres ao evento, os dois principais jornais de São Paulo trataram com desdém a candidatura Requião. A edição impressa da Folha de S. Paulo deu uma nota de meio parágrafo sobre o evento, com 389 toques. O Estado de S. Paulo não deu sequer uma linha. Veja aqui o que saiu na Gazeta do Povo.
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