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Os ministros debateram cinco temas preliminares, que englobavam várias questões levantadas por advogados. Uma delas tratou de um pedido de declaração de impedimento de Barbosa para atuar como relator. A solicitação foi feita pelos defensores de Marcos Valério, Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg. “Eles afirmam, em síntese, que eu teria agido de forma parcial, proferindo decisões com finalidade midiática”, disse o ministro.

Barbosa considerou a ação um “ataque pessoal” e sugeriu que o STF fizesse uma representação à Ordem dos Advogados do Brasil contra os advogados Antonio Sérgio Pitombo, Conrado Almeida Corrêa Gontijo e Leonardo Magalhães Avelar. Segundo ele, os termos utilizados no pedido “ultrapassam o limite da elegância e da urbanidade entre todos os personagens do processo”. A proposta, entretanto, contou apenas com o apoio do ministro Luiz Fux.

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O posicionamento dos outros nove colegas foi criticado por Barbosa, que atacou o suposto corporativismo em defesa dos advogados. “Lamento muito que nós, como brasileiros, tenhamos que carregar certas taras antropológicas como essa do bacharelismo. A corte do país entende que isso [ataques de advogados a ministros do STF] não tem nenhuma significação.”