A formalização da denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras vai colocar em xeque o prestígio do peemedebista. Até agora, a mesma oposição que pede a saída de Dilma Rousseff pelos desdobramentos da Lava Jato, tem sido conivente com a continuidade do parlamentar no cargo.
A situação de Cunha foi colocada em discussão na primeira reunião de lideranças partidárias após o fim do recesso do Congresso, dia 4 de agosto. O líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), sugeriu o afastamento de Cunha da presidência até o desfecho das investigações e foi rechaçado pelos colegas. “Governo e oposição demonstraram uma notável união a favor da permanência dele”, disse Alencar na época.
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), assumiu a linha de frente da defesa de Cunha e chegou a declarar na reunião que pode ser considerado um “privilégio” ser investigado. Vários outros deputados questionaram o uso de delações premiadas nas investigações.
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