O Brasil está na sétima disputa presidencial desde a volta das diretas, em 1989, e alguns feitos permanecem como um tabu. Das quatro vezes anteriores em que houve segundo turno (1989, 2002, 2006 e 2010), nunca o candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno conseguiu se eleger.
Levantamento divulgado ontem pelo Paraná Pesquisas para a revista Época, no entanto, coloca Aécio Neves (PSDB) como um novo fator nesse histórico. O instituto aponta que ele tem 49% das intenções de voto contra 41% de Dilma Rousseff (PT) na virada do turno. Em votos válidos, dá 54% a 46%.
Hoje, Datafolha e Ibope divulgam outras sondagens que podem confirmar o cenário. Se estiver assim, outro tabu será colocado à prova – desde 2002, quando Lula levou o PT ao poder pela primeira vez, os candidatos do partido lideraram as campanhas de ponta a ponta (no máximo, com empates dentro da margem de erro).
E agora, como é que fica? Será que a pancadaria que surtiu efeito contra Marina Silva (PSB) será o mesmo antídoto contra Aécio?
Metodologia
O levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com a Revista Época, ouviu 2.080 pessoas em 152 municípios de 19 estados brasileiros entre os dias 6 e 8 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. O nível de confiança é 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01065/2014.
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