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Dois ex-deputados federais paranaenses que morreram antes do início do julgamento estiveram no foco do trecho de ontem do voto de Joaquim Barbosa. Segundo o ministro, José Carlos Martinez recebeu diretamente R$ 400 mil em setembro de 2003 para levar o PTB, partido que presidia na época, a apoiar o governo Lula. Já José Janene, que era tesoureiro do PP, teria recebido R$ 700 mil junto com outros dois deputados da legenda, Pedro Henry e Pedro Corrêa.

Martinez morreu menos de um mês depois dos repasses em um acidente de avião. Em 1990, filiado ao PRN do ex-presidente Fernando Collor, disputou o governo do Paraná e perdeu no segundo para Roberto Requião (PMDB).

Janene foi vítima de problemas cardíacos, em fevereiro de 2010. Em 2006, enfrentou processo de cassação na Câmara pela participação no mensalão, mas acabou absolvido.

O atual capítulo do processo em análise pelos ministros também trata de outros dois paranaenses. Líder do PMDB na Câmara na época do mensalão, José Borba teria recebido pessoalmente R$ 200 mil em dinheiro vivo de Marcos Valério em troca do apoio do partido. Ele nega o recebimento de qualquer recurso, mas ontem Barbosa falou que há provas contra ele. Atualmente, é filiado ao PP e prefeito de Jandaia do Sul, no norte do Paraná.

Emerson Palmieri era primeiro-secretário do PTB e teria recebido R$ 4 milhões, junto com o ex-deputado Roberto Jefferson, de Marcos Valério. Ele mora em Curitiba.

Antes deles, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, foi condenado no mês passado pelos crimes de corrupção passiva e peculato. Pizzolato foi filiado ao PT de Toledo e concorreu a governador do Paraná, em 1990, e a vice-governador, em 1994. Atualmente, mora no Rio de Janeiro e não exerce atividades políticas.

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