No meio do ano passado, costumava brincar que Marina Silva (PV) era fogo de palha. Que na disputa presidencial não chegaria aos votos de Heloisa Helena (PSOL) em 2006. Caí do cavalo.
Marina fez três vezes mais votos que a ex-colega de Senado (19,6 milhões) e, para muitos, foi a responsável por levar a disputa entre PT e PSDB para o segundo turno. Agora ela dá demonstrações de que não jogou esse legado pela janela.
No peito e na raça, quase sem apoio entre os congressistas, a acreana tem feito barulho nas discussões sobre o novo Código Florestal. Hoje, apresentou um documento assinado por dez (!) ex-ministros do Meio Ambiente contra o texto.
A derrota no parlamento é previsível, mas Marina tem peso para pressionar Dilma a vetar trechos da lei. Ou seja, não vai parar de incomodar.
Está certo que a questão ambiental é bandeira histórica de Marina. Mas, e se a pressão virar rotina e ela começar a dar pitaco sobre outros temas? Para o bem e para o mal, a novidade verde perdura.
E Marina fica cada vez mais poderosa.
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