Na primeira Marcha dos Prefeitos a Brasília do governo Dilma Rousseff, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) vai cobrar da presidente uma conta de R$ 20,3 bilhões em despesas pendentes de realização e pagamentos (restos a pagar) às prefeituras acumuladas no orçamento da União desde 2003. Desse total, cerca de R$ 2,5 bilhões correm o risco de ser cancelados imediatamente.
“O que tem que ficar claro é o que vai ser pago, quando e de que forma”, disse ontem o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Apesar da pressão dos 4,2 mil prefeitos esperados para a marcha, que ocorre entre hoje e amanhã, ele admite a reivindicação dificilmente será atendida devido ao ajuste fiscal promovido pelo governo.
No mês passado, Dilma editou um decreto no qual se comprometeu a não cancelar parte dos recursos para obras e serviços previstas nos orçamentos de 2007, 2008 e 2009. Para 2007 e 2008, os projetos que não começaram a ser executados até 29 de abril foram cancelados, enquanto para 2009 o prazo para o início da execução é até 30 de junho.
Leia mais aqui.
***
Siga o Conexão Brasília no Twitter!
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Lira ensaia reação ao Judiciário e acena com pautas para garantir prerrogativas parlamentares
Vice-presidente da CCJ na Câmara cogita pautar propostas em defesa da vida e contra o aborto