O senador Roberto Requião (PMDB) tem criticado no Twitter a manifestação de estudantes na Universidade de São Paulo. Irônico como sempre, chamou o movimento de “maconhada”, rimando com outras tentativas históricas de revolução no país – “sabinada”, “emboabas” e “balaiada”.
A propósito, vale lembrar que Requião é presidente da Comissão de Educação do Senado. E, quando jovem, foi militante contra a ditadura. A foto ao lado é da ficha de Requião no Dops de Curitiba, que o descrevia como “comunista”, de “tendência esquerdista” e apoiador da União Paranaense dos Estudantes e de greves. Ou seja, ele tem sim legitimidade para falar sobre o assunto.
Mas, com esse currículo, fica a dúvida. O que mudou com o passar dos anos: o comportamento dos movimentos estudantis ou o de Requião?
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Ampliação de energia é o maior atrativo da privatização da Emae, avalia governo Tarcísio
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Deixe sua opinião