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Mladen ANTONOV /AFP
Mladen ANTONOV /AFP| Foto:

MOSCOU, Rússia – Logo na estreia na Copa do Mundo 2018, a Alemanha, encarou sua nova face, quatro anos após o título mundial e o histórico 7 a 1. E a atual imagem da Nationalelf não é das melhores. No Estádio Luzhniki, em Moscou, 1 a 0 para o México.

Com o revés, os alemães correm o risco de ficar em segundo no grupo F, que conta ainda com Suécia e Coreia do Sul. Caso o Brasil se classifique em primeiro no E, as duas potências se encontrariam novamente na Copa, já nas oitavas, depois do 7 a 1.

Não foi a primeira vez que a equipe largou com derrota no torneio. E, em todas as outras, chegou à fase eliminatória. Foi assim na Copa de 1954 (Suíça), em 74 (casa), 82 (Espanha), 86  México e 2010 (África do Sul). Como uma potência, há condições plenas de recuperação, mas…

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O desempenho ruim na largada é motivo para preocupação de sobra para o técnico Joachim Löw. Tem sido uma constante como comprovaram os amistosos de preparação para o torneio.

“Foi decepcionante. Nós precisamos ser bem melhores. Fomos muito mal no 1º tempo. Não fomos hábeis em impor o nosso jogo. Parecemos nervosos”, avaliou Joachim Löw, técnico da equipe, após o revés na largada.

Nos cinco jogos antes do torneio, os germânicos bateram apenas a Arábia Saudita, por 2 a 1 – o mesmo time que levou um vareio da Rússia, na estreia. E não ganhou de mais ninguém: Áustria (1 a 2), Inglaterra (0 a 0), França (2 a 2), Espanha (1 a 1) e Brasil (0 a 1).

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Além do futebol questionável, a seleção tetracampeã ainda enfrenta problemas físicos. O goleiro Manuel Neuer voltou aos gramados no amistoso com os sauditas, após quase oito meses de inatividade em recuperação de uma cirurgia no pé.

Questionado se foi um problema na estreia, Löw minimizou: “Não acredito que tenha sido um problema físico. No segundo tempo mostramos isso. Mas precisamos ser mais estáveis, equilibrados”.

Diante dos mexicanos, os alemães também viram seu sistema defensivo, de Hummels e Boateng, sofrer com a velocidade dos contragolpes. Dois jogadores que também enfrentam problemas físicos.

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Há, por fim, ainda problemas internos a serem administrados. Como a situação dos meias Özil e Gündogan, ambos de origem turca, que, em maio, tiraram uma foto com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

A DFB, federação alemã, se pronunciou oficialmente e afirmou que apoia valores que o presidente turco não respeita. Houve pressão pela não convocação da dupla para a Copa do Mundo e os dois jogadores estariam desmotivados.

No geral, a situação atual da Alemanha não lembra em nada a equipe viveu um sonho no Brasil em 2014. Integrada ao povo brasileiro, sempre exibindo sorrisos, e que ficou marcada pela eternidade ao aplicar os 7 a 1 na seleção local.

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