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Cristina Graeml

Cristina Graeml

"A meta de uma discussão ou debate não deveria ser a vitória, mas o progresso". Joseph Joubert.

Falando Abertamente

Conteúdos censurados serão devolvidos ao Facebook e Instagram?

Nesta edição de Falando Abertamente, a jornalista Cristina Graeml comenta o anúncio de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, sobre o fim da censura nas redes sociais Facebook e Instagram e a confissão do empresário ao podcaster Joe Rogan sobre assuntos censurados na pandemia de Covid-19 por pressão do governo Biden nos EUA.

Ainda, a repercussão entre médicos que foram censurados pelas plataformas e, por isso, caluniados e difamados por anos. Terão eles seus perfis e posts recuperados? E aceitariam os parlamentares brasileiros trabalhar por uma CPI do Facebook? Assista!

Zuckerberg admite censura

Em janeiro de 2025, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, admitiu publicamente os excessos no controle de informações nas plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp, destacando a censura promovida por anos. Ele anunciou o fim das agências de checagem, substituindo-as por um sistema comunitário de validação de informações, semelhante ao modelo de notas da comunidade do Twitter.

Durante uma entrevista com Joe Rogan, Zuckerberg revelou que sofreu pressões do governo dos EUA durante a pandemia para censurar discussões sobre efeitos adversos das vacinas, impedindo o livre debate. Médicos e usuários afetados pela censura agora exigem justiça, questionando os danos causados pela limitação de informações, que podem ter resultado em mortes evitáveis e no apagão de registros importantes, como depoimentos e tratamentos off-label - que consiste no uso de medicamentos para fins diferentes das indicações previamente homologadas.

A censura durante a pandemia impactou médicos como Raísa Soares e Francisco Cardoso, que enfrentaram difamações e a exclusão de conteúdos relevantes. Cardoso, por exemplo, comparou a abordagem aberta da pandemia de H1N1 em 2009 com a de COVID-19, destacando a diferença entre um debate livre e o controle imposto na crise recente. Já Raísa Soares, que perdeu contas em redes sociais com milhares de seguidores, propôs a criação de uma CPI para investigar as práticas de censura do Facebook e a recuperação de conteúdos apagados.

Enquanto isso, a discussão sobre liberdade de expressão e controle de informações nas redes continua, com setores exigindo maior transparência e responsabilidade por parte das plataformas.

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