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Venezuela é sempre uma incógnita para quem não tem contato direto com pessoas que moram lá e estão vivendo há anos sob a ditadura de Nicolás Maduro. Com a forte censura à imprensa as notícias publicadas pelos veículos de comunicação venezuelanos ainda em funcionamento não são confiáveis.

Para a população, empobrecida e faminta, é difícil passar informações até mesmo através de redes sociais, não só porque a internet é muito ruim (e um luxo em tempos atuais), mas também porque há falhas constantes no fornecimento de energia elétrica, dificultando as conexões.

Nesta entrevista a embaixadora da Venezuela no Brasil, Maria Teresa Belandria, representante do governo Juan Guaidó, explica como está a situação política no país, quase dois anos depois que ele se declarou presidente interino e recebeu apoio de mais de 60 países.

Eleição ilegal na Venezuela

Maria Teresa revela as manobras de Maduro para realizar eleições ilegítimas no próximo domingo (06), na tentativa de substituir os membros da Assembleia Nacional. A eleição não contará com os 27 partidos de oposição, muito menos com os maiores líderes políticos, todos presos arbitrariamente pela polícia bolivariana.

Em protesto a oposição marcou um fim de semana inteiro de manifestações e propôs aos eleitores uma consulta popular, através da precária internet, nos dias seguintes à eleição imposta pelo ditador.

A comunidade internacional que apoia o governo interino de Juan Guaidó está impedida de acompanhar as eleições. Nem mesmo organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU) estarão na Venezuela para poder verificar em que condições a população está sendo chamada a votar.

A embaixadora denuncia ameaças, perseguições e até monitoramento de conversas privadas no aplicativo WhatsApp para intimidar os eleitores que se recusarem a votar.

Maria Teresa Belandria também comenta a assustadora situação sanitária do país em plena pandemia de Covid-19. Os hospitais não têm sequer abastecimento regular de água, que dirá equipamentos de proteção para médicos e enfermeiros; medicamentos, respiradores e leitos de UTI para os pacientes.

Para assistir à entrevista completa basta clicar no play do vídeo no topo da página.

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