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Feminismo radical é evolução ou atraso? Muitas mulheres, especialmente as mais jovens, embarcam facilmente nos discursos que pregam a liberação da mulher das amarras de uma suposta sociedade patriarcal opressora.

Acham que estão lutando por algo justo e mal percebem que, ao colocar todos os homens na condição de autoritários ou de agressores em potencial, não só cometem uma tremenda injustiça, como criam problemas para si próprias e para as reais vítimas de agressões.

Elas, as acusadoras, ficam estigmatizadas e cada vez mais isoladas, com menos chances de se envolver em relacionamentos saudáveis com o sexo oposto. Já as verdadeiras vítimas de homens agressivos, acabam ainda mais fragilizadas.

É aquela história: quando se acusa todos de tudo, não se acusa ninguém de nada. No meio da algazarra geral, abusadores e vítimas de fato, ficam esquecidos e impunes.

Feminismo e Justiça

Na última semana o mundo viu o desfecho do famoso caso de Johnny Depp e Amber Heard, o ex-casal de atores de Hollywood que troucou farpas em público por anos e acabou no Tribunal. Não sem antes provocar incontáveis prejuízos à imagem e às finanças de ambos. E mais ainda ao movimento feminista mundial.

Após ser acusado de agressão pela ex-esposa, o ator americano decidiu processá-la por difamação. Ela fez o mesmo e conseguiu o apoio de feministas mundo afora. Previamente julgado pelos tribunais fictícios da lacração midiática, foi absolvido pela Justiça real.

Johnny Depp conseguiu provar que não agredia a esposa. Precisou pagar uma indenização por "danos compensatórios", mas muito menor do que a que ela própria foi condenada a pagar a ele.

Mais do que entrar nas nuances dessa história, o programa Segunda Opinião aproveita a novela em que se transformou o caso para discutir o feminismo tóxico que contamina as mulheres mais jovens. Assista clincando no play da imagem que ilustra a página. Participam comigo desse episódio Bruna Torlay, Adrilles Jorge e Paula Marisa.

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