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As universidades brasileiras são os tumores da sociedade. Este é o título do mais recente livro do professor universitário aposentado, Itamar Flávio da Silveira, que hoje mora em São Paulo, mas viveu e trabalhou a maior parte da vida em Maringá (PR).

Afirmar que as universidades brasileiras são os tumores da sociedade no título de um livro pode parecer exagero, algo agressivo demais e, talvez, até desrespeitoso com todos os que trabalham honestamente na formação das novas gerações de profissinais de todas as áreas.

O professor aposentado da Universidade Estadual de Maringá (UEM), porém, não pretendia chocar nem ofender ninguém ao escolher o nome do livro, apenas resumir seu conteúdo logo na capa. E quem lê as cerca de 200 páginas de relatos dos bastidores do ensino superior entende que o título é fiel aos fatos.

Na entrevista em vídeo, acessível clicando no play da imagem que ilustra esta página, o professor explica como se deu o processo de aparalhamento das universidades pela esquerda ideológica e a arapuca armada para capturar a sociedade por décadas, já que é das universidades que sai a maior parte dos profissionais que ocupam o mercado de trabalho.

Como as universidades viraram tumores da sociedade

Além de passar 28 anos em salas de aula dentro de uma universidade pública, formando várias gerações de novos professores de História, Itamar Silveira acompanhou muito de perto todas as movimentações de bastidores para contratação dos profissionais que seguiriam formando as mentes brasileiras para atuar no mercado de trabalho.

Por 24 anos ele ocupou cargos de chefia e integrou colegiados, ou seja, conhece a fundo como se dão as discussões para a escolha, desde linhas de pesquisa a serem agraciadas com bolsas até quais publicações devem ou não ser aprovadas, disseminando conhecimento e ajudando a compor currículos profissionais.

Costumava ser voto vencido nas raras vezes em que aparecia proposta de estudo que não seguisse a linha do pensamento de esquerda (marxista ou identitária) predominante no ensino superior, seja ele público ou privado.

Se praticamente todas as pesquisas de pós-graduação seguem na mesma direção, fica fácil entender como se dá a "formação" de currículos dos profissionais que, depois, prestam concurso para ocupar vagas de professores nas próprias universidades.

Ciclo vicioso favorece pensamento único no ensino superior

O que o professor Itamar Silveira relata no livro "As universidades brasileiras são os tumores da sociedade" mostra de forma clara o ciclo vicioso de manutenção da linha do pensamento único, esquerdista/marxista, no ambiente de ensino superior no país.

Como "cereja do bolo", se é que se pode usar expressão positiva para algo tão negativo, docentes são escolhidos não apenas por desempenho em provas de concursos públicos, mas também por pontuação nos currículos.

Não é preciso ser conhecedor do processo de contratação de professores universitários (ou mesmo de enisno médio ou fundamental) para entender a artimanha.

Primeiro, não se permite a estudantes de graduação pesquisar sobre ideias e autores conservadores, negando bolsa de estudos a quem propõe seguir linha pesquisa divergente do que se convencionou chamar de "progressista".

Assim, não há publicações de pós-graduação que arejem as mentes e prateleiras das bibliotecas universitárias, abrindo espaço para o contraditório. As publicações científico-universitárias seguem recheadas de "estudos" sobre pensamentos de autores marxistas.

O ciclo se fecha com o fato de que somente quem publica artigos nessas revistas ganha "pontos" no currículo e, assim, sai à frente de qualquer concorrente com desempenho igual em provas de conhecimento de concursos públicos para contratação de professores.

Isso porque não basta ter nota boa num concurso para virar professor universitário. É preciso ter pontuação alta na "prova de títulos" (currículo), o que só se consegue com diplomas e publicações de dissertações, teses e artigos, além de participações como palestrante em congressos.

Corrosão do tecido social

Ficou mais fácil entender por que OAB, Ministério Público, o Poder Judicário em geral, o Jornalismo, as demais Ciências Humanas e, mais recentemente, até as Ciências Biológicas e Tecnológicas estão contaminadas pelo pensamento quase único de esquerda?

De onde saem os profissionais que atuam nessas diversas áreas? Como foram formados? Por quem? A quais autores tiveram acesso? Como se formou seu pensamento?

Falar que as universidades são os tumores da sociedade é ou não é uma descrição real do que vivemos hoje em dia? O livro do professor Itamar Silveira está à venda em livrarias virtuais, mas pode ser adquirido direto com o autor que, por motivos óbvios, está sendo boicotado.

Na entrevista, além de contar muitos outros detalhes sobre o aparelhamento das universidades pela esquerda ao longo dos últimos 30 anos, algo que outros professores já vêm denunciando, ele fala também sobre o "cancelamento" que sofreu.

Foi em 2016, dois anos antes de se aposentar, quando publicou outro livro polêmico sobre o golpe militar de 1964, trazendo informações que a História, já dominada pela esquerda, tentou apagar. Assista à entrevista! Para entrar em contato com o autor procure por Itamar Silveira nas redes sociais.

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