Na volta do feriado do Dia do Trabalhador, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) resolveu subir à tribuna no Senado para atacar um possível adversário das urnas de outubro, o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB). Assíduo do plenário, Requião geralmente se dedica a temas nacionais no microfone da tribuna. Mas, nesta quarta-feira (2), foram quase 20 minutos dedicados principalmente ao Paraná, e aos mais de sete anos de gestão Beto Richa no Palácio Iguaçu. “A novidade por lá é que Beto Richa renunciou ao governo do Paraná para ser candidato a alguma coisa e, assim, reconquistar imunidades”, iniciou o peemedebista.
“Como Beto está enrolado na Lava Jato e em mais quatro outras grandes investigações, o foro privilegiado cairia à fiveleta. As operações atingem o candidato a qualquer coisa e têm nome de batismo, padrinhos, afilhados, compadres e adjacências registrados nos cartórios policiais, nas atas das devassas, nos livros dos malfeitos”, atacou o senador. Na sequência, Requião passou a lembrar de investigações que atingiram o Palácio Iguaçu, da Operação Voldemort à Operação Integração.
“Ah, sim! Como outras vestais da política brasileira, Beto também vestiu a camisa da CBF e foi às ruas, protestar contra a corrupção, com o mesmo arroubo, com a mesma fúria moralista e com as mesmas palavras incandescentes de um Geddel Vieira Lima”, continuou Requião, que também citou a “Batalha do Centro Cívico”, do “balé do Francishini” à “bancada do camburão”, e os aumentos da tarifa de água e de impostos para pequenos empresários.
Requião tem dito que está disposto a concorrer ao governo do Paraná em outubro. Apesar disso, até mesmo aliados próximos apostam na candidatura do peemedebista à reeleição. Em 2018, duas vagas ficam abertas na bancada do Paraná no Senado.
Assista logo abaixo:
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Valdemar vence queda de braço com Bolsonaro e PL recorre ao TSE pela cassação de Moro
-
Relatório da atuação de Moraes mostra que 88 pessoas continuam presas por atos de 8/1
-
Presidente do INSS diz que órgão fará pente-fino de servidores no exterior após Gilmar Mendes ser hostilizado em Lisboa
Lula sugere telefone para registrar reclamações sobre o governo
Silas Malafaia vira “porta-voz” de Bolsonaro para críticas a Moraes
Presidente do TCU diz que Lava Jato “infantilizou” gestores e provocou “apagão decisório” no Brasil
Recurso contra Moro vira embate entre Bolsonaro e Valdemar; ouça o podcast
Deixe sua opinião