Integrante da chapa que elegeu Dilma Rousseff (PT) em 2014, o Partido Progressista (PP) vai dar um “adicional” do Fundão Eleitoral para aqueles candidatos que, na cadeira de deputados federais, votaram a favor do impeachment da petista, em 2016. Da mesma forma, um “acréscimo” também será dado para aqueles que votaram a favor de Michel Temer (MDB) nas duas solicitações de instauração de processo feitas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O PP alega que o critério foi estabelecido para prestigiar os parlamentares fieis à orientação da sigla em votações importantes.
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A legenda presidida por Ciro Nogueira tem direito a mais de R$ 130 milhões do Fundão Eleitoral e os critérios de distribuição deste valor entre os seus candidatos foram definidos no início do mês, através de uma resolução publicada pela cúpula da sigla. De modo geral, o PP prioriza os candidatos que já estão no exercício do mandato.
Deputados federais do PP que são candidatos à reeleição, por exemplo, terão direito, cada um, a R$ 2 milhões. Além disso, “em homenagem ao instituto da fidelidade partidária”, haverá um acréscimo de 2,5% para cada voto obediente à orientação da legenda, em seis deliberações no plenário da Câmara dos Deputados. Além dos casos de Dilma e de Temer, votações sobre a “PEC do teto de gastos” (PEC 241/2016) e sobre a própria criação do Fundão Eleitoral (PL 8.703/2017) também estão sendo consideradas. O PP defendeu a aprovação das duas proposições.
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Por outro lado, aqueles deputados federais que votaram na contramão do que indicou o PP nas mesmas seis deliberações, terão um “desconto” na fatia de R$ 2 milhões. Quem votou a favor de Dilma, por exemplo, terá um desconto de 15%. Quem votou contra Temer, terá um desconto menor, 10%. Já aquele pepista que discordou da criação do Fundão Eleitoral receberá ainda menos: o desconto chega a 50%.
Na bancada do Paraná em Brasília, há cinco parlamentares filiados ao PP, e três deles são pré-candidatos à reeleição: Ricardo Barros, Osmar Serraglio (eleito em 2014 pelo MDB) e Alfredo Kaefer (eleito em 2014 pelo PSDB).
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