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Em documento, Polícia Federal do Paraná registra mesa de Carlos Nasser na Casa Civil, do governo do Paraná. Foto: Reprodução/Justiça Federal do Paraná
Em documento, Polícia Federal do Paraná registra mesa de Carlos Nasser na Casa Civil, do governo do Paraná. Foto: Reprodução/Justiça Federal do Paraná| Foto:

O advogado Carlos Nasser, 78 anos, investigado na Operação Integração, não soube dizer onde exatamente trabalhava. A informação consta no registro dos policiais federais que na quinta-feira (22) foram até a Casa Civil, do governo do Paraná, para cumprir um mandado de busca e apreensão na mesa de trabalho de Nasser.

“Na tentativa de se identificar precisamente o local de trabalho do senhor Carlos Nasser, a equipe fez contato com o delegado que está cumprindo diligência na residência do alvo; contudo, o alvo não conseguiu identificar o seu local de trabalho”, escreveram os policiais federais. Naquele dia, devido ao estado de saúde de Nasser, ele acabou não indo até a Casa Civil para apontar a sua mesa de trabalho.

Ao final, outro funcionário, Henrique Goldenstein (dos quadros da Celepar, Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná), acabou identificando uma mesa que seria a de Nasser. Lá, contudo, não havia nada para ser apreendido. Era um “box onde não existe gaveteiro e nem computador, tão somente uma mesa sem qualquer documento”, registrou a PF.

Nasser foi exonerado logo após a deflagração da Operação Integração, segundo o governo do Paraná. Hoje (27), procurada pela Gazeta do Povo, a Casa Civil informou que Nasser “preenchia a folha ponto manualmente”. “O sistema de ponto eletrônico da Casa Civil (para efetivos e comissionados) começou a ser implantado em dezembro do ano passado e o processo será completado até março, abrangendo todas as áreas da pasta”, acrescentou.

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