Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo| Foto:

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), além de outros cinco paranaenses, estão na segunda “lista de Janot”, divulgada há cerca de uma hora pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Ainda aparecem na relação de nomes a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-ministro Paulo Bernardo, o deputado federal Zeca Dirceu (PT), o ex-deputado federal Abelardo Lupion, presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), e o ex-senador Osmar Dias, pré-candidato ao governo do Paraná em 2018.

A lista foi formulada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações da Odebrecht, homologadas no âmbito da Lava Jato.

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No caso de Beto Richa, o ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato, autorizou o pedido da PGR para levar o nome do tucano ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é o foro adequado para investigar governadores de Estado. Agora, caberia ao STJ decidir sobre o que fazer com a citação.

No total, Fachin determinou a remessa de outras 200 petições a outras instâncias do Judiciário, referentes a investigados sem prerrogativa de foro no STF. A petição de Beto Richa é a de número 6665.

OUTRO LADO

Em nota, Beto Richa escreve que “desconheço o contexto no qual tive meu nome citado”. “Todas as minhas campanhas tiveram a origem dos recursos declarada à Justiça Eleitoral”, completa o tucano.

Também em nota, Gleisi Hoffmann afirma que “não tem informação sobre isso, desconhecendo a que se refere”. “Ela se pronunciará quando tiver informações a respeito”, acrescenta a petista.

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A assessoria de imprensa do deputado federal Zeca Dirceu também se manifestou através de nota, na qual “reitera que não há e nunca houve qualquer tipo de tratativa do parlamentar junto às diretorias da Petrobras e/ou às empresas investigadas na Lava Jato”. “Apesar das inúmeras investigações em andamento há vários anos, não existe sequer uma única ligação, e-mail, contato, agenda de reunião, testemunho, delação ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar que o ligue ao assunto Petrobras/Lava Jato ou a qualquer tipo de ilegalidade”, diz trecho.

“Todas as doações recebidas nas campanhas de 2010 e de 2014 foram legais, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas. Os nomes dos doadores são de conhecimento público desde 2010, divulgados constantemente pelos órgãos de imprensa. O deputado federal reforça sua confiança no Supremo Tribunal Federal e no trabalho de investigação da Polícia Federal”, continua a nota.

O blog ainda não conseguiu contato com os demais citados.

 

 

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