Uma das principais figuras da oposição no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR) não participou ontem (17) da votação do “caso Aécio”. Sua ausência, contudo, tem ligação com uma viagem marcada ainda em setembro, antes mesmo da definição da data da sessão que definiria o destino do senador tucano. Gleisi estava em São Petersburgo, na Rússia, em “missão oficial”, ou seja, quando o compromisso tem ligação com a atividade parlamentar.
Em meados de setembro, a petista recebeu autorização do plenário do Senado para participar da 137ª Assembleia da União Interparlamentar e do 3º Fórum Parlamentar do BRICS, ambos na Rússia. Assim, a presidente nacional do PT não participa dos trabalhos da Casa desde o último dia 12 – o retorno está previsto para amanhã (19).
Apesar da falta em um dos casos mais emblemáticos do Senado – a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF), de forma cautelar, afastar ou não um senador da República do seu mandato -, Gleisi já havia anunciado sua posição sobre o tema. Assim como todos os integrantes da bancada do PT, ela disse que votaria a favor do afastamento do senador tucano, um dos algozes do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Mas o voto da petista não teria feito diferença ontem: Aécio obteve o apoio de 44 parlamentares, três a mais do que o mínimo necessário para derrubar as medidas cautelares aplicadas pelo STF.
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