A chamada “simplificação tributária” – um substituto para aquela “reforma tributária” que nunca saiu do papel – voltou a ser lembrada, ao menos na mensagem enviada pelo presidente da República Michel Temer ao Congresso Nacional, e lida na abertura dos trabalhos do Legislativo, segunda-feira (5).
Na mensagem, como já era esperado, o presidente Temer defendeu especialmente a reforma previdenciária, prioridade máxima para o Planalto. Mas, em outro trecho, voltou a mencionar a “simplificação tributária”, uma proposta que, na Câmara dos Deputados, é capitaneada pelo deputado federal pelo Paraná Luiz Carlos Hauly (PSDB).
“Eu vejo como o segundo grande tema do ano. E com ou sem reforma da previdência, eu acredito que a simplificação tributária pode ser aprovada até junho”, estimou Hauly em entrevista hoje (7) à Gazeta do Povo.
Em ano de eleições gerais, o segundo semestre costuma gerar um esvaziamento no Congresso Nacional, com os parlamentares mais voltados às suas bases. Mas, Hauly, que também é pré-candidato à reeleição, acredita que sua proposta de simplificação tributária já foi “bastante disseminada e divulgada” e que não haverá grandes empecilhos.
“Ela está bem azeitada para ser votada. E é um tema da agenda suprapartidária, que está acima dos interesses eleitorais”, afirmou o tucano.
Além disso, lembra Hauly, a simplificação tributária entraria em vigor de forma gradativa. “Não seria nada abrupto”, esclareceu ele. A ideia é que, se aprovadas, as mudanças no sistema tributário comecem a ser aplicadas, na prática, ao longo de três anos.
-
Ato de Bolsonaro encorpa “onda Musk” no embate sobre liberdade de expressão com STF
-
Centrão espera liderar eleição municipal apesar de papel inédito da polarização
-
Milei transforma Argentina em maior aliada de Israel na América Latina
-
PL e Novo disputam protagonismo pelos votos da direita em Belo Horizonte
Centrão espera liderar eleição municipal apesar de papel inédito da polarização
Bastidores do ato no RJ: apoiadores citam “contexto” para defender Bolsonaro
Com a maior malha ferroviária do Brasil, São Paulo tem migração de modelo público para o privado
O que a Cacau Show pretende ao comprar o Playcenter