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Ex-senador Gim Argello (PTB-DF), ganhou o apelido de Alcoólico na Lava Jato. Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr

Ex-senador Gim Argello (PTB-DF), ganhou o apelido de Alcoólico na Lava Jato. Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12) a 28ª fase da Lava Jato e prendeu o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusado de cobrar propina para impedir convocações para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Câmara dos Deputados e do Senado. No celular do executivo da OAS Leo Pinheiro a PF encontrou referências ao ex-senador, com um codinome: Alcoólico – em um trocadilho em relação ao seu primeiro nome.

Essa não é a primeira vez que a PF se depara com codinomes curiosos durante investigações da Lava Jato. Alguns apelidos ainda não foram desvendados pelos investigadores, como as identidades de “Tigrão”, “Melancia” e “Eucalipto”, como eram chamados os “emissários” de Renato Duque e Pedro Barusco, ex-diretor e ex-gerente de serviços da Petrobras, respectivamente.

Os codinomes usados pelos investigados vão desde abreviações – como PR para o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa –, até apelidos mais elaborados – como Moch, identificação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que também era conhecido como Vaca.

E a criatividade dos investigados não para por aí. O doleiro Alberto Youssef, por exemplo, era chamado de Primo, ou BBB. Muitas vezes, os apelidos usados na Lava Jato nos fazem lembrar dos tempos de escola. Como por exemplo o codinome do delator Rafael Ângulo Lopez, que por sua idade avançada era conhecido como Véio.

Confira outros codinomes usados na Lava Jato:

My Way – apelido do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que inclusive batizou uma das fases da operação

Bebê Johnson – apelido do ex-deputado Luiz Argôlo, que era chamado assim por Youssef por ser bastante novo

Brahma – apelido usado para se referir ao ex-presidente Lula

Mercedão – apelido usados para se referir a João Claudio Genu, ex-assessor do PP, em alusão ao apreço de Genu por carros da marca Mercedes-Benz

Batman e Robin – Apelido do operador Júlio Faerman e seu sócio Luís Eduardo Barbosa, já que sempre andavam juntos.

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