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Esta é a última semana da novela global A Vida da Gente. Desde que estreou escuto falar que a trama deixou a desejar, que foi fraca e sem graça. Eu, particularmente, gostei e tenho uma boa razão para isso: ela não se enquadrou totalmente no modelo “água com açúcar” que permeia as novelas das 18 horas.

Existe um padrão que a Globo segue há algum tempo, que é de deixar novelas de época e mais românticas para 18h, as mais engraçadas para 19h e as de trama mais pesada para 21h. Mas quem acompanhou A Vida da Gente sabe que ela nem foi de época e nem tão melosa e romantizada assim. Ela mostrou o conflito de duas irmãs que por causa da um acidente de carro se viram dividindo a mesma filha e o mesmo namorado. Arrisco dizer que se ela tivesse uma narração menos lenta, uma pegada um pouco mais forte – com diálogos mais intensos e cenas mais dramáticas- talvez rendesse bem para o horário nobre.

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Mas parece que agora que chega ao final ela reserva alguns momentos de tensão, como a doença da pequena Julia (Jesuela Moro), filha da tenista Ana (Fernanda Vasconcellos) com Rodrigo (Rafael Cardoso). Rolavam boatos que a menina teria leucemia, mas parece que resolveram pegar mais leve, já que não teria muito tempo para solucionar o problema, e a doença é no fígado. Mesmo assim, a criança precisará de um transplante.

A emissora não divulgou os últimos capítulos, então vou dar meu palpite para o final: Manuela (Marjorie Estiano) fica com Rodrigo (Rafael Cardoso), Ana (Fernanda Vasconcellos) com o médico Lúcio (Thiago Lacerda) e provavelmente a criança, curada, ficará com todos, como já acontece.

E você, o que acha que acontece no final?