Toda temporada de estreia dos seriados norte-americanos é a mesma coisa: “tal programa quer ser o novo Lost”. Ano passado teve Falling Skies e Terra Nova e no ano anterior, The Event. Apenas uma parte dessas séries continua para uma segunda temporada.
O resto falha miseravelmente.
Revolution, que estreou há duas semanas lá fora, está no páreo para continuar. A trama acompanha um grupo de pessoas que tenta desvendar o que aconteceu quando a energia elétrica desapareceu 15 anos antes. Para resolver o mistério, eles precisam enfrentar a nova organização da sociedade, que tem um governo violento e feudal.
As semelhanças com Lost começam no mistério envolvendo os personagens principais. Além disso, a trama se baseia numa sociedade em construção, sem regras sociais. Se os protagonistas da série estivessem numa ilha, seria o mesmo programa.
Além da proximidade narrativa, que usa flashbacks para contar o passado misterioso dos personagens, o programa também tem o mesmo produtor de Lost, J. J. Abrams. Aí já fica impossível não fazer comparações…
O que mais diverte nos dois primeiros episódios de Revolution nem são as tais proximidades. A série parece ser muito eficiente ao usar tramas medievais em um cenário pós-apocalíptico – que lembra o filme O Mensageiro (1997), de Kevin Costner. Os roteiros envolvem busca por princesas, lutas de espadas, um rei cruel e uma herdeira que guarda um segredo sem saber.
Talvez nessa fórmula esteja o futuro de Revolution. Afinal, para sobreviver por mais de uma temporada, a série precisa mostrar que tem mais a oferecer do que uma nova versão da batida fórmula de Lost.
Acareação sobre banco Master coloca BC sob pressão e acende alerta de interferência do STF
Vorcaro teve reunião virtual com diretor do BC no dia em que foi preso
Interferências na liquidação do Master acendem alerta em organismos internacionais, diz jornal
Oposição anuncia ofensiva por impeachment de Moraes e CPMI do Banco Master