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Conversando com meu filho…

“Desta vez o médico confirmou! Era o ANTONIO!

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Na sala onde acontecia o exame seu pai estava sentado ao meu lado e apertava minha mão. Devo dizer que se emocionou muito… Ele tinha lágrimas nos olhos, mas aguentou firme! Não dava para esconder a alegria!

O médico fez uma brincadeira com a ecografia e produziu sua “primeira foto” para nós. Foi muito legal! Ainda na clínica começamos tudo de novo: ligar para a família para contar que era um molequinho que estava a caminho.

Seu avô nos perguntou se o nome seria “Alexandre Genior*” ou seria “Genior Alexandre”?
Foi uma gargalhada só, mas seu nome já estava escolhido e respondi:

“- Será Antonio, pai, Antonio e sem aumentativos ou diminutivos, tá bom?”

Filho, as pessoas ficam felizes quando sabem da chegada de um bebê.
Sua tia Ana fez piada comigo dizendo:

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“- Olha aí sua “menina”!
O Affonso gostou do novo priminho, o Gregorio** fez a festa e daqui para frente é só curtir você crescer.”

*o nome do meu marido é Alexandre e o do meu pai é Genior… O qual ele usa muito contrariado.
** Gregorio é meu enteado.

Lições que aprendi…

Lições que aprendo todos os dias…

O amor por um filho vem bem antes do berço, vem da decisão em tê-lo. Seja planejado ou não, cada mãe e cada pai tem uma história para contar.

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Há casais que realmente não podem ter filhos. Por mais que tentem e corram atrás de tanta tecnologia disponível, voltam frustrados, sem o resultado positivo para uma gravidez.  Estes, ou acabam adotando, ou canalizam seu amor para outras pessoas ou causas porque almejam um bem maior. Há casais que quando se juntam adotam os filhos dos seus pares e no lar, enfrentam as divergências, exercitam a tolerância, a paciência e abrem espaço para o amor.

Há ainda outros que, mesmo saudáveis e em condições de sustentar uma prole, optam pela laqueadura emocional. E estes são os que eu menos entendo… Vaidade, imaturidade, por alguma necessidade ou opção de vida? Não sei, pode ser… De qualquer forma,  não entendo, mas há que se respeitar.

Quando penso em tudo isto lembro que escrever sobre meu filho me emociona, como deve emocionar qualquer mãe ou pai quando fala amorosamente do seu.

Meu amigo, meu querido, um companheiro de viagem.
Nada, nada neste mundo é por acaso.

Em nossas conversas, Antonio brinca me dizendo que precisou esperar 40 anos para nascer e com ar de indignação ainda me pergunta:
“ – Mãe, porque é que você não pediu para o médico para que eu nascesse antes?“

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Dou risada, balanço a cabeça… Coisas de mãe, coisas de filho, coisas de Deus…