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Foto: Carla Raiter

Foto: Carla Raiter/Projeto Retratos da Violência Obstétrica.

Olá!

A página 2 da edição de hoje da Gazeta do Povo traz dois artigos sobre o parto normal e as medidas que têm sido tomadas pelos governos para reduzir o número de cesáreas e os casos de violência obstétrica.

O autor de um dos artigos é o médico José Jacyr Leal Júnior, obstetra há 30 anos e integrante da Comissão de Obstetrícia da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná. Quem escreve o outro artigo é Nitiananda Fuganti. Ela é doula, educadora materno-infantil, responsável pela Casa Mãe. Se não viu no jornal impresso, você pode conferir os artigos aqui e aqui.

Li os dois e a única coisa que me preocupa em toda essa discussão é o risco dela descambar para o nós contra eles. Médicos não são monstros, doulas não são loucas. Todos estão tentando ajudar a gestante, ou deveriam estar. Podem ter pontos de vista diferentes sobre o parto e os procedimentos necessários.Mas, no final, quem deve decidir é a mulher. Para decidir bem, insisto, é preciso se informar e estar pronta para ser forte.

Se pretende um parto normal, saiba que os médicos não serão o tempo todo carinhosos. Como disse o dr. José Leal Jr. em seu artigo, algumas vezes o profissional precisa ser firme. Mas saiba que ele nunca pode ser desrespeitoso. E a falta de respeito vai de frases engraçadinhas, passando por gritos e grosserias até procedimentos realizados sem explicação e consentimento da gestante.

Mas não se prive da experiência maravilhosa de um parto normal, nem deixe seu filho perder a oportunidade de vir a esse mundo no momento que ele escolheu apenas por medo. Parir é revolucionário. E essa revolução começa por nós.

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