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Por que jornalismo
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Eu sempre falei demais. No sentido de ser uma tagarela convicta mesmo. Falar sempre foi para mim extremamente natural e necessário. Depois com os livros, os lápis e os papéis, percebi que falar não era exatamente o que me completava, as palavras em si eram *a coisa*. As palavras são o meu ponto de ebulição. Ao longo dos anos isso não mudou, contudo na minha cabeça a dúvida de “como isso pode ser útil de alguma maneira” cresceu de maneira descomunal.

O que eu aprendia lendo e o que escrevia, guardada pra mim. Claro que isso não poderia ser o melhor jeito de fazer alguma diferença em algum lugar do mundo (Mariana sempre quis fazer alguma diferença em algum lugar do mundo). A luz veio aos poucos, quem me dera tivesse sido uma epifania. A minha opinião poderia ser a mesma de muita gente que não teria a menor ideia de como levar isso a público. Levar a público muda as coisas. Com o tempo fui juntando:

1. Saber escrever;

2. Ter a língua solta;

3. Ser sincera (até demais);

4. Ter coragem (ou cara de pau, chamem do que quiserem).

Descobri que tudo isso poderia servir de algo, poderia servir para uma causa ou para alguém. Para um objetivo, principalmente. A profissão de jornalista caiu como uma luva na minha vida. Afinal qualquer um pode ajudar as pessoas do jeito que sabe e pode.

*Ser jornalista me fará sentir quase como uma super-heroína*, tenho certeza. A denúncia vai ser como minha super força, as palavras, meu sabre de luz, a censura, o lado negro da força. Agora só falta passar pelo treinamento (lê-se curso) e deixar de ser uma pequena padawan.

Mais alguém aí quer ser algum tipo de jedi?

Twitter: @herecomesmary
E-mail: marianaffonseca@gmail.com

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