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A avaliação constante e o êxito da aprendizagem na Educação Infantil
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A educação é a base de todo o processo de desenvolvimento do ser humano, da sociedade e da economia. Ao formar profissionais preparados para os desafios do futuro, se impulsiona o desenvolvimento dos setores produtivos e da sociedade.

 

A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica. Não menos importante que as demais, está vinculada à faixa de zero a cinco anos, período dividido entre creche e pré-escola.

 

É nessa fase que a criança começa a experimentar o mundo para além do núcleo familiar. Também é nesse período que ela faz descobertas relevantes e aprende a conviver, fazer amigos e ampliar os laços afetivos, construindo os alicerces de sua personalidade e seu conhecimento. Esta busca pela autonomia aliada aos estímulos oferecidos pela escola ajuda a criança a tornar-se uma pessoa crítica e criativa.

 

Nas unidades de Educação Infantil do Sesi no Paraná, é prática considerar os interesses das crianças para a elaboração da Oficina de Aprendizagem que será trabalhada no trimestre. A avaliação acontece durante todo o processo através da observação constante, intervenções, análises dos registros e a partir daí será elaborado o parecer avaliativo de cada criança.

 

O procedimento fundamental para que se desenvolvam as habilidades pessoais e interpessoais necessárias, está nas intervenções do professor frente a situações positivas ou mesmo de conflito entre as crianças.

 

Em função disso, o desenvolvimento e a avaliação das competências da criança, dependem muito mais da qualidade das relações interpessoais do que do uso de dispositivos didáticos, embora estes também tenham papel fundamental.

 

Coerente com o modelo pedagógico adotado, concebe-se a avaliação como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, podendo assumir as características formativa, processual, contínua, cumulativa e diagnóstica.

 

Implícita a essas características, destaca-se a autoavaliação do trabalho pedagógico, das estratégias utilizadas, dos recursos empregados. Deve ser insumo para gerar decisões de melhoria do processo educacional, evidenciando ao professor onde, porque e como melhorar. E ainda que o educando seja uma criança em desenvolvimento, ela é capaz de perceber suas necessidades ao longo do processo.

 

De forma permanente e processual e, portanto, formativa, o êxito das aprendizagens será centro do processo avaliativo, levando em consideração as necessidades individuais de cada criança.

 

*Artigo escrito por Lilian Luitz, pedagoga, psicopedagoga e especialista em Desenvolvimento Pessoal e Familiar, formação em Biologia Cultural, especialista em Planejamento Estratégico. Gerente de Educação Básica e Continuada do Sesi no Paraná. O Sesi colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

 

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