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Em um mundo que tende e valoriza a leveza, a fluidez de pensamentos e atitudes, a velocidade de adaptação, características como flexibilidade e interdisciplinaridade se apresentam como atributos-chaves para uma boa formação de crianças e jovens, que se tornarão assim adultos criativos, acessíveis e dinâmicos, porém, ao mesmo tempo, firmes em seus posicionamentos, com fortes valores éticos e morais. Como dizia o poeta e filósofo francês Paul Valéry, no que se tornou uma célebre máxima da sociedade atual: “É preciso ser leve como o pássaro, e não como a pluma”.

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Uma abordagem indisciplinar das artes na educação pode ser muito importante para desenvolver no aluno um pensamento integrado e criativo, independentemente da área em que vai atuar profissionalmente no futuro. A arte, na escola, deve ser inserida como forma de estimular o pensamento criativo.

É por meio da arte que a criança irá realizar sua leitura de mundo, entender o contexto em que vive e relacionar-se com ele. A criança, de alguma forma, expressa o que sente ou o que vê através do desenho, da música, da dança ou do teatro.

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Com a utilização da arte no cotidiano escolar, o aluno poderá aprender de forma lúdica, o que tornará o ambiente escolar mais agradável. A criança, através da arte, representa seus desejos, expressa seus sentimentos e coloca em evidência sua personalidade.

Um exemplo de como isso se realiza na prática, está no livro recém-escrito por Beatriz da Costa Rohr, uma menina inteligente e meiga de 9 anos, aluna do Colégio Sion Curitiba, que se interessa, entre outros assuntos, pelas artes e gosta de escrever. Beatriz acaba de escrever seu primeiro livro, “O calo que não era no pé”, resultado de um curso que realizou no Espaço Nav, no Shopping Crystal em Curitiba.  Trata-se de uma obra ilustrada, e que aborda com delicadeza um tema desafiador – um calo nas cordas vocais, transportando para a ficção uma realidade vivenciada pela jovem autora.

A mãe de Beatriz, Mônica Rohr, conta que o livro teve uma tiragem de 10 exemplares e que a família já considera fazer uma nova tiragem. Além disso, ela envia gratuitamente cópias digitais a quem solicitar um exemplar, pelo email ocaloquenaoeranope@gmail.com. “Contamos do livro para nossos amigos e ele começou a ser difundido. Está fazendo tanto sucesso que já pensamos em fazer uma tiragem maior”, revela Mônica.

Ela considera a metodologia escolar, que valoriza a inserção da arte no cotidiano do aluno, um ponto muito importante na educação. “O incentivo às artes no Colégio Sion teve um papel fundamental no desenvolvimento desta habilidade de Beatriz. O colégio trabalha as artes de forma interdisciplinar, levando o tema a disciplinas como a própria matemática, por exemplo. O resultado é que os alunos ficam muito criativos e procuram caminhos em que possam se expressar com criatividade”, considera Mônica, que comenta que o livro de Bia, como é chamada, envolveu a participação e o apoio de toda a família. “Ela e o pai, Cícero Rohr, que é publicitário, criaram até uma música-tema.”

Beatriz, por sua vez, conta que já está escrevendo seu segundo livro. “Baixei um aplicativo da internet que é para escrever livros. Gosto muito de desenhar e de escrever!”, destaca. “Meu próximo livro vai ser sobre a minha vida: como se fosse minha vida inteira e eu estivesse sonhando”, antecipa ela, sobre a já sofisticada estrutura narrativa em que irá trabalhar da próxima vez.

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A abordagem interdisciplinar da arte na educação, de modo a que possa permear as mais diversas áreas e atividades em sala de aula, permite que o aluno desenvolva um olhar arguto e sensível para o mundo, o que lhe auxiliará no desenvolvimento de uma postura criativa diante dos desafios da vida ao longo de seu crescimento e também quando adulto.

 

Acesse: https://drive.google.com/drive/folders/0B7j0oD-D0b7baW9hT0R2Z3h3Rk0?usp=sharing

 

*Artigo escrito por Valéria Maciel, coordenadora de artes do Colégio Sion Curitiba. O Colégio Sion Curitiba colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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