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16.ª edição da tradicional Marcha Nacional pela Vida e contra o Aborto.
16.ª edição da tradicional Marcha Nacional pela Vida e contra o Aborto.| Foto: Assessoria Dep. Federal Diego Garcia

O The Gospel Coalition (TGC, ou “Coalizão Evangélica”) é uma rede de pastores e líderes evangélicos fundada em 2005, nos Estados Unidos, por D. A. Carson, professor emérito de Novo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School, e Timothy Keller, pastor fundador da Redeemer Presbyterian Church, em Nova York, falecido recentemente. A orientação teológica do TGC é reformada, com ênfase na pregação do Evangelho, na conversão pessoal e na transformação cultural. Sua influência se dá por meio de conferências, de seu site, de publicações e de outros projetos. E esta, como diz Carson, é “uma organização independente – autogovernada, autossustentada e autopromovida [...] – ligada a outras coalizões semelhantes ao redor do mundo em seu compromisso doutrinário e ministerial”.

Em 2018, na 34.ª Conferência Fiel para Pastores e Líderes, foi lançado o segmento brasileiro do TGC, a Coalizão pelo Evangelho. Forjada num ambiente de amizade e colaboração ministerial que, em alguns casos, remonta a 25 anos ou mais, a Coalizão é uma aliança para promover a causa do Reino de Deus e sua mensagem central, isto é, “que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15,3-4). A Coalizão é guiada pelos documentos fundamentais do TGC: a Declaração Confessional e a Visão Teológica de Ministério. Ambos são comentados na obra O Evangelho no Centro, organizada por Carson e Keller.

A convocação abaixo conta também com signatários que são membros da Fraternidade de Pastores Batistas Reformados, uma rede composta por pessoas que exercem o ministério pastoral em diversas regiões do Brasil, bem como em outros países, tais como Portugal, Inglaterra, Estados Unidos e Japão.

Todo ser humano possui a imago Dei. As crianças, ainda no ventre de suas mães, são essa imagem, e devem receber proteção especial por sua vulnerabilidade. Atentar contra a vida desses pequeninos é assassinato

Como escreveu o colunista Marcio Antonio Campos ao comentar a iniciativa dos bispos católicos de pedir orações contra a legalização do aborto no próximo fim de semana,

“a ADPF 442 [proposta pelo PSol em 2017 e que pretende a descriminalização do aborto voluntário até o terceiro mês de gestação] vem aí. Pode não ser hoje nem amanhã, mas virá logo. Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal e relatora da ação que pretende liberar o aborto de forma irrestrita no Brasil até a 12.ª semana de gestação, não pautou a ADPF ano passado para não dar munição aos conservadores no período eleitoral, mas agora é diferente. [...] Rosa Weber é um dos três votos certos em favor da ADPF, ao lado de Luís Roberto Barroso [...] e Edson Fachin – o trio já deixou isso claro quando sequestrou o julgamento de um habeas corpus para médicos e funcionários de uma clínica de aborto. Cármen Lúcia provavelmente também será favorável, a julgar pelo teor de uma carta que assinou no início de 2022. Hoje, [...] o único voto garantido em defesa do nascituro seria o de André Mendonça [...].  Um julgamento que parte de um provável 4 a 1 contra a vida já começa bem difícil.”

Portanto, a Coalizão pelo Evangelho insta às igrejas evangélicas que, nessa hora, usem “a maior das armas contra a legalização do aborto”, a oração dos cristãos ao único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, que é o único Senhor da Criação e da Redenção.

Um dia de oração contra o aborto e a favor das crianças ainda não nascidas no Brasil

A Coalizão Pelo Evangelho – TGC Brasil publicou em 7 de junho um Manifesto sobre o Aborto e a ADPF 442, informando que a atual presidente do STF, Rosa Weber, pretende pautar para antes de sua aposentadoria, prevista para outubro próximo, o caso que trata da descriminalização do aborto no Brasil. A ministra é a relatora da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, proposta pelo PSol e que pretende tornar legal a interrupção da gravidez nos três primeiros meses de gestação. A situação merece nossa atenção e nossas orações intensas, pois as decisões desse tipo de ação são irrecorríveis, não sendo nem mesmo possível novo pedido de análise da questão.

Reforçamos nosso posicionamento acerca do ensino bíblico de que todo ser humano possui a imago Dei. As crianças, ainda no ventre de suas mães, são essa imagem, e devem receber proteção especial por sua vulnerabilidade. Atentar contra a vida desses pequeninos é assassinato, e quebra do sexto mandamento: “não matarás”.

Desse modo, o Conselho da Coalizão pelo Evangelho e demais pastores associados e signatários desta carta sugerem e encorajam as Igrejas no Brasil a realizarem uma convocação de um dia de oração e jejum contra a descriminalização do aborto no Brasil, a fim de que não prospere a ADPF 442, que pretende permitir o assassinato de bebês no ventre materno até o terceiro mês de gestação.

(Confira no site da Coalizão pelo Evangelho a lista dos signatários da carta.)

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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